sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Mapas FEE

Grande parte do desafio de assumir uma FEE em tão acelerada renovação é ser capaz de, em um curto espaço de tempo, apropriar-se de um enorme acúmulo de conhecimento gerado ao longo dos últimos 37 anos. Com este objetivo, temos nos esforçado para organizar seminários que estimulem o debate e a reflexão sobre os trabalhos da Fundação, além de fortalecer a integração entre as diferentes áreas da casa e a sociedade gaúcha.

Dentro deste contexto, o projeto Mapas FEE pode ser um ótimo ponto de partida para o Núcleo de Desenvolvimento Regional. É necessário salientar aqui a importância da espacialização das informações econômicas e sócio-demográficas para os estudos da FEE. No entanto, será fundamental em um futuro próximo replanejar este projeto, redefinindo seus horizontes e possibilidades.

Hoje, a mais nova colega, a geógrafa Mariana Lisboa Pessoa, apresentou para alguns técnicos e pesquisadores uma pequena síntese do que é o projeto atual e suas possibilidades de melhoria. Assim iniciou-se entre economistas, estatísticos, geógrafos e sociólogos, entre outros, um amplo processo de integração das informações e ferramentas de análise disponíveis na instituição.

Temos uma excelente expectativa neste processo. Um primeira agenda para a renovação começa a ser construida em bases sólidas!

Nas palavras da Mariana:

"O conhecimento do espaço geográfico é essencial para o estabelecimento de bases e ações de planejamento, ordenamento e gestão territorial. Nesse sentido, as geotecnologias se configuram em uma importante ferramenta de análise espacial para auxiliar no monitoramento e avaliação da distribuição espacial dos fenômenos e indicadores sócio-econômicos, com o intuito de direcionar a atuação das políticas públicas.

Nesse contexto, o projeto Mapas FEE oferece um conjunto de mapas que possibilita a visualização espacial de dados e informações de diversas temáticas produzidos pela instituição, referentes ao Estado do Rio Grande do Sul. A vantagem de visualizar os dados estatísticos na forma de mapa é a facilidade de leitura e compreensão por parte do público em geral.

 A proposta de ampliação da abrangência do projeto passa pela espacialização dos dados produzidos nos diferentes núcleos e para as séries temporais disponíveis; inserção de recursos de sensoriamento remoto, como imagens de satélite, para estudos regionais; implantação de um Mapserver (servidor de mapas) ou Atlas digital, que possibilite ao usuário construir seus próprios mapas a partir de um banco de dados georreferenciados; e a criação de uma plataforma voltada para o público escolar, onde sejam disponibilizados materiais com uma linguagem acessível às crianças e adolescentes."

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